segunda-feira, 25 de abril de 2016

Olimpíadas deixa 11 mortos no Rio.


Obras no entorno do Parque Olímpico tiveram duas mortes, segundo relatório divulgado nesta segunda (25)

Obras de instalações esportivas ou de legado para as Olimpíadas do Rio, realizadas entre janeiro de 2013 e março de 2016, causaram a morte de 11 operários. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (25) pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro.
É um time de futebol de mortos. Isso tudo causado por falta de planejamento, sem dúvida. É a correria na hora de finalizar"
Elaine Castilho, auditora
O número foi passado por Elaine Castilho, auditora responsável pela fiscalização das obras olímpicas, durante apresentação do Dia Mundial para Segurança e Saúde no Trabalho no Centro do Rio.
Como fonte de comparação, o relatório indica que não houve morte de trabalhadores nas obras para as Olimpíadas de Londres, em 2012.
A Superintendência realizou 260 ações de fiscalização, com 1.675 autos de infração lavrados. Houve 38 interdições e embargos.
"É um time de futebol de mortos. Isso tudo causado por falta de planejamento, sem dúvida. É a correria na hora de finalizar", afirmou Elaine Castilho, que coordena o trabalho de fiscalização nas obras de legado olímpico.

LOCAL
MORTES
Linha 4 do metrô
3
Entorno do Parque Olímpico
2
Museu do Amanhã
1
Elevado do Joá
1
Transolímpica
1
Nova Subida da Serra
1
Supervia
1
Museu da Imagem e do Som
1
Linha 4 tem maior número de mortes
A Linha 4 do metrô teve o maior número de mortes: três. Um operário foi esmagado por um caminhão que andou para trás ao ser estacionado sem freio de mão.
Houve também uma queda de escada com atropelamento nos trilhos, e a morte de um operário chicoteado por uma mangueira de ar comprimido.
Nas obras do entorno do Parque Olímpico, houve uma morte por soterramento e outra por choque elétrico. Houve ainda um óbito por choque elétrico na Supervia e outro esmagamento em obras da Transolímpica.
No Museu da Imagem e do Som, em Copacabana, houve uma queda de andaime. No Museu do Amanhã, houve uma morte após um choque elétrico com queda.

Nas obras de ampliação do Elevado do Joá, um capotamento de veículo causou outra morte. As Obras da Nova Subida da Serra tiveram um morto depois de um desmoronamento.
Segundo Elaine, houve ainda dois casos gravíssimos de acidentes. No Parque Olímpico, um operário foi internado depois de um choque elétrico. Na Transbrasil, houve a amputação da perna de outro funcionário.

Copa do Mundo teve 8 mortes
O superintendente regional do Trabalho no Rio, Robson Leite, disse que o número de mortes em obras olímpicas é "assustador". De acordo com ele, na obras para Copa do Mundo de 2014, em todo Brasil, oito trabalhadores morreram.

Ainda de acordo com Leite, os embargos realizados pela Superintendência do Ministério do Trabalho chegaram a impedir a realização de um evento teste no Velódromo, no Parque Olímpico.
"Fomos até o Velódromo e lá havia uma série de problemas: ameaça ao trabalhador, cinto de segurança para quem ia construir a pista, problemas na parte elétrica que, no Museu do Amanhã, por exemplo, causou a morte de um trabalhador devido a um choque elétrico. Houve falta de sinalização de risco para evitar mortes e acidentes. Nós embargamos as obras e o evento-teste foi cancelado", afirmou Robson. Segundo ele, o embargo ocorreu entre fevereiro e março.
O superintendente diz que existe falta de compromisso da prefeitura com a saúde do trabalhador.
"Hoje as obras da prefeitura deixam muito a desejar no que diz respeito à segurança e saúde do trabalhador. Nosso objetivo não é autuar, interditar ou multar. Queremos mostrar que a segurança do trabalhador é inegociável. Os números com relação às olimpíadas nos preocupam, ainda mais na fase terminal dos projetos, em que há a pressão pelo término das obras", avaliou.
G1 procurou a Empresa Olímpica, o Consórcio da Linha 4, a Prefeitura e os museus do Amanhã e da Imagem e do Som, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Obra da Linha 4 teve três mortes de operários


domingo, 3 de abril de 2016

Saúde no Rio de Janeiro a pior de todos os tempos, a que ponto chegamos.

O Palácio Guanabara atribui o caos na saúde pública à falta de recursos em caixa, gerada pela redução na arrecadação, queda do preço do petróleo e a crise da Petrobras, que mantém a maioria de suas operações no Estado, além dos reflexos da crise nacional.
Especialistas, no entanto, apontam que outros fatores levaram à crise, entre eles falhas de gestão das finanças públicas, a ausência de um fundo soberano com excedentes dos royalties do petróleo e os próprios Jogos Olímpicos, que trazem vantagens e desvantagens para o Estado.


Um dos setores mais criticados pelos manifestantes que tomam as ruas do Brasil pedindo melhorias nos serviços prestados pela esfera pública, a saúde, é alvo de grande preocupação dos médicos do Estado do Rio, onde está em situação de calamidade pública. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed/RJ) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) apontam a baixa remuneração, condições precárias de trabalho e falta de estímulo para a interiorização dos profissionais como os principais problemas do setor.
De acordo com o presidente do Sinmed/RJ, Jorge Darze, a saúde pública fluminense se encontra em calamidade pública pelo fato de não ter sido prioridade nas políticas do governo. Segundo ele, as ações prioritárias foram com os “canteiros de obras, como a TransOeste e o Maracanã, que deixaram a saúde e a educação como canteiro secundário”.
“O Rio de Janeiro virou um verdadeiro canteiro de obras em detrimento da saúde e educação, que ficaram em segundo plano. E numa região aonde a saúde e educação vão muito mal, fica claro que a prioridade deveria ter sido outra. Além disso, opções dadas para sanar os problemas na saúde estão longe de representar uma solução. Tanto o governo estadual como o municipal querem entregar as unidades públicas para o setor privado, através das Organizações Sociais ou empresas privadas, como a Facility, que trabalham na lógica do lucro. A dinâmica tem sido na contramão da Constituição e da legislação do SUS. A Constituição diz que é dever do Estado dar saúde aos cidadãos, então não pode relegar a terceiros”, critica Darze.




Rio tem 1ª união entre duas mulheres e um homem.

O 15º Ofício de Notas, no Rio, registra união poliafetiva entre duas mulheres e um homem

Yasmin, Leandro e Thais | Marcelo Carnaval
Seu ‘Flor’ e suas mulheres
O primeiro casamento poliafetivo do Rio com duas mulheres e um homem foi assinado na última sexta, às 11h, no 15º Ofício de Notas, no Rio, da tabeliã Fernanda Leitão.
O funcionário público Leandro Jonattan da Silva Sampaio, 33 anos, Thais Souza de Oliveira, 21, dona de casa, e Yasmin Nepomuceno da Cruz, 21, estudante de técnica de enfermagem, decidiram oficializar a união para facilitar direitos que podem ter em comum, como plano de saúde.

Segue...
Os três moram juntos em Madureira, onde nasceram, em uma casa de um quarto. Querem vendê-la para aumentar a família. É que Yasmin pretende engravidar e pôr os nomes dos três na certidão de nascimento da criança.
— Eu não quero ofender ninguém. É só estilo, uma opção de vida — disse Leandro à Ana Cláudia Guimarães, da turma da coluna.


sábado, 2 de abril de 2016

PORTE DE CNH NÃO SERÁ MAIS OBRIGATÓRIO

A Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados aprovou Projeto de Lei 8022/14 que determina que deixe de ser obrigatório o porte da Carteira Nacional de Habilitação e do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. O PL ainda precisa passar por outras Comissões e por votação no plenário da Casa Legislativa.
Segundo o texto do projeto, as autoridades possuem sistemas online que facilitariam a verificação da situação do motorista e do veículo sem a documentação presente. Caso o sistema não esteja funcionando, a multa e os pontos na carteira podem ser retirados se o motorista apresentar a CNH e/ou o pagamento do licenciamento nos 30 dias seguintes. Uma emenda adicional determina que um documento oficial do motorista precise estar sendo portado por ele.
O deputado Keiko Ota (PSB-SP) e a ex-deputada Sandra Rosado são os autores do projeto.  As Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania ainda precisam aprovar o projeto.
Obs:
Não vai sair por ai dirigindo sem ter CNH, pois essa lei só dá o poder de usar o veículo sem estar com o documento em mãos, o mesmo será verificado pelo sistema online.



Devemos espremer espinhas?

Espremer ou não espremer? Todos nós já tivemos que conviver com algumas – ou muitas – espinhas feias surgindo na nossa pele, e, apesar de todas as recomendações contrárias, provavelmente cada um de nós teve aquele impulso incontrolável de cutucar, apertar e espremer até ela desaparecer. Mas isso é realmente um crime contra a pele?
A resposta é sim. Apertar e tentar estourar espinhas definitivamente não é a melhor solução e pode realmente piorar a sua pele.


Como as espinhas se formam

A acne é uma das condições inflamatórias da pele mais comuns em adolescentes. Mais de 80% dos adolescentes lutam contra as espinhas. Elas também podem surgir mais tarde na vida devido a várias razões, incluindo o desequilíbrio hormonal.
No momento, precisamos de mais pesquisas para compreender plenamente as causas da acne. As glândulas de óleo (glândulas sebáceas), localizadas na pele na base do folículo piloso, excreta óleo (sebo) para lubrificar a superfície da pele e do cabelo. Todas as partes do corpo contêm glândulas sebáceas, exceto as palmas das mãos e solas dos pés.
“Acreditava-se que a acne vinha da falta de funcionamento normal das células da pele que revestem o folículo sebáceo (glândulas de óleo). Pensava-se que isso levava ao espessamento da pele e a formação de pequenos cravos (com a cabeça preta e branca)”, explica a dermatologista Michelle Rodrigues, do Hospital St. Vincent, em Melbourne, na Austrália. “Mas tem havido uma mudança neste pensamento nos últimos anos. A acne é agora vista principalmente como um distúrbio inflamatório da pele”.

Por que você não deve apertar

Rodrigues diz que a espinha é como um saquinho sob a pele que contém óleo, bactérias e inflamação. Espremê-la pode fazer com que estes conteúdos sejam empurrados para a pele circundante, tornando o problema pior. Também pode levar à infecção e escurecimento temporário da pele na área.
Além de tudo isso, a inflamação pode se tornar tão ruim que uma cicatriz fica quando a espinha finalmente se acalma. E cicatrizes (ao contrário da espinha) podem ser permanentes.
“Se você resistir à tentação de espremer, espinhas irão normalmente se resolver em cerca de uma semana, sem deixar cicatrizes. O conteúdo “branco” também vai se estabelecer ou espontaneamente estourar quando estiver pronto”, sugere Rodrigues.
Se grandes espinhas necessitam de tratamento urgente, um dermatologista pode se livrar de seu conteúdo de forma segura. Eles também podem dar uma injeção que diminui a inflamação na espinha em um ou dois dias.
Se espinhas são algo que você luta contra em uma base mensal, é aconselhável consultar um dermatologista para descobrir o que pode ser feito para controlá-las.

Como evitar espinhas

Rodrigues dá cinco sugestões para quem quer se livrar das espinhas e ter uma pele mais saudável:
  1. Mantenha uma dieta bem equilibrada e saudável, com pouco açúcar. Isso inclui nozes, legumes, peixe, carne vermelha, frutas e legumes. Uma série de testes bem conduzidos apoia os benefícios de uma dieta com baixa carga glicêmica para pacientes que têm acne. Alguns estudos relacionam um maior risco de acne com o consumo frequente de leite, mas são necessárias mais investigações antes que recomendações dietéticas possam ser feitas. É aconselhável manter um diário para ver se algum destes alimentos agravam diretamente a acne e evitá-los, se este for o caso.
  2. Evite excesso de lavagem, limpeza e esfoliação. A acne não acontece devido ao acúmulo de poeira e sujeira na pele e não pode simplesmente ser lavada. Usar muitos produtos pode aumentar a irritação e deixar a pele seca e agravar o problema.
  3. Escolha produtos de limpeza de pele, hidratantes e protetor solar sem óleo (eles são geralmente rotulados como “não-comedogênicos” na embalagem).
  4. Escolha produtos de cabelo à base de silicone ao invés dos gordurosos. Produtos de cabelo gordurosos podem fazer mais óleo e gordura se acumularem na pele, o que piora a acne.
  5. E se você tiver espinhas, tente resistir à tentação de espremer! 


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